Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Os vazamentos continuam: revelados trechos do depoimento do acusado de mandar matar Décio Sá


O agiota Gláucio Alencar

O jornalista Luis Cardoso teve acesso à íntegra do depoimento do agiota Gláucio Alencar, preso por acusação de ter sido um dos mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá.

O deputado Marcos Caldas, vice-presidente da Assembleia Legislativa, é citado como sócio de Júnior Bolinha numa empresa de revenda de veículos, localizada na Avenida dos Africanos, em São Luis. Gláucio relata sobre o deputado estadual Raimundo Cutrim – que chamou o secretário de segurança, Aluísio Mendes, de “moleque travestido de secretário”. Discorre, ainda, sobre a troca de cheques de prefeituras, além de contar detalhes sobre o crime de Fábio Brasil, em Teresina. Ele nega envolvimentos nos dois assassinatos.

Gláucio conta que houve tentativa de extorsão de Júnior Bolinha contra ele no caso de Teresina.

O empresário fornece detalhes sobre a prática do crime em Teresina que teve como vítima o empresário Fábio Brasil. Afirma que não participou da trama para matar Fábio, mas falou das dívidas que o empresário assassinado tinha com ele e outros empresários.

Mais adiante, no depoimento, Gláucio fala da participação do juiz Sidarta Gautama, da Comarca de Caxias, em intervenções que poderiam prejudicar seus negócios, além de contar que dois policiais da SEIC – que investiga o assassinato do jornalista - sabiam do crime de Fábio Brasil e da contratação do pistoleiro Jhonatan na execução. Os dois policias já foram afastados dos trabalhos de investigação.

Confira a íntegra do depoimento do agiota Gláucio Alencar.












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