Na reunião com uma equipe médica, dona
Juranilda foi tratada com ignorância pela secretária do diretor-geral do
Hospital. “A senhora não está tão doente assim. Se estivesse tão mal, ficaria
em casa deitada”, teria dito a secretária
Na manhã desta sexta-feira(12), a dona
de casa Juranilda Sousa Martins, de 44 anos, foi chamada para uma conversa com
uma equipe médica do Hospital Geral. Ela denunciou no blog que pode ter sido
vítima de erro médico em cirurgia de histerectomia total, realizada pelo médico
João Beltrão Noleto e Silva.
Na denúncia, apresentando resultados de
novos exames de imagem, a dona de casa afirma que foi constatada a existência
de uma trompa e um cisto do tamanho de uma maça, o que comprovaria que a
cirurgia não foi completa. Além de sentir fortes dores, ela está preocupada com
uma secreção purulenta que sai pelo canal da vagina.(Leia aqui)
“Depois da denúncia no blog, o vereador
Fábio Câmara ligou para minha mãe ter paciência que ele estava providenciando
outro médico para fazer outra cirurgia, pois minha mãe não quer mais voltar a
ser operada pelo Dr. João Beltrão. O problema é que ele é o único especialista
nesse tipo de cirurgia no Hospital Geral”, diz Luana, filha de dona Juranilda.
Nesta sexta-feira, dona Juranilda foi
recebida pela secretária do diretor do Hospital Geral, identificada por
Silvânia. Em seguida, foi realizada uma reunião com médicos que se
comprometeram em encaminhar dona Juranilda para um novo especialista que vai
agendar uma nova cirurgia. No entanto, familiares da dona de casa estão revoltados
com a arrogância da secretária Silvânia.
“Ela foi extremamente ignorante e
arrogante com minha mãe, na frente dos médicos. Quando minha mãe manifestava
preocupação com a situação, essa Silvânia disse, aos gritos, que ela não estava
tão doente assim. Se estivesse tão mal, ficaria em casa deitada, entre outros
desaforos. Minha mãe está aqui, sentada na escada aos prantos, chorando muito”,
disse Luana.
As duas filhas de dona Juranilda não
foram autorizadas a participar da reunião com os médicos e com a secretária.
Quando viram a mãe sair da sala aos prantos, tentaram voltar para falar com
Silvânia, mas já existia uma ordem que qualquer atendimento somente a partir
das 14h.
Neste momento, mãe e filha estão se
dirigindo à Promotoria da Saúde para formalizar uma denúncia contra o Hospital
Geral.
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