sexta-feira, 12 de julho de 2013

Depois de denúncia no blog, mulher vítima de suposto erro médico é recebida por médicos do Hospital Geral


Na reunião com uma equipe médica, dona Juranilda foi tratada com ignorância pela secretária do diretor-geral do Hospital. “A senhora não está tão doente assim. Se estivesse tão mal, ficaria em casa deitada”, teria dito a secretária
Na manhã desta sexta-feira(12), a dona de casa Juranilda Sousa Martins, de 44 anos, foi chamada para uma conversa com uma equipe médica do Hospital Geral. Ela denunciou no blog que pode ter sido vítima de erro médico em cirurgia de histerectomia total, realizada pelo médico João Beltrão Noleto e Silva.

Na denúncia, apresentando resultados de novos exames de imagem, a dona de casa afirma que foi constatada a existência de uma trompa e um cisto do tamanho de uma maça, o que comprovaria que a cirurgia não foi completa. Além de sentir fortes dores, ela está preocupada com uma secreção purulenta que sai pelo canal da vagina.(Leia aqui)

“Depois da denúncia no blog, o vereador Fábio Câmara ligou para minha mãe ter paciência que ele estava providenciando outro médico para fazer outra cirurgia, pois minha mãe não quer mais voltar a ser operada pelo Dr. João Beltrão. O problema é que ele é o único especialista nesse tipo de cirurgia no Hospital Geral”, diz Luana, filha de dona Juranilda.

Nesta sexta-feira, dona Juranilda foi recebida pela secretária do diretor do Hospital Geral, identificada por Silvânia. Em seguida, foi realizada uma reunião com médicos que se comprometeram em encaminhar dona Juranilda para um novo especialista que vai agendar uma nova cirurgia. No entanto, familiares da dona de casa estão revoltados com a arrogância da secretária Silvânia.

“Ela foi extremamente ignorante e arrogante com minha mãe, na frente dos médicos. Quando minha mãe manifestava preocupação com a situação, essa Silvânia disse, aos gritos, que ela não estava tão doente assim. Se estivesse tão mal, ficaria em casa deitada, entre outros desaforos. Minha mãe está aqui, sentada na escada aos prantos, chorando muito”, disse Luana.

As duas filhas de dona Juranilda não foram autorizadas a participar da reunião com os médicos e com a secretária. Quando viram a mãe sair da sala aos prantos, tentaram voltar para falar com Silvânia, mas já existia uma ordem que qualquer atendimento somente a partir das 14h.

Neste momento, mãe e filha estão se dirigindo à Promotoria da Saúde para formalizar uma denúncia contra o Hospital Geral.

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