Apenas uma tentativa de responder a um questionamento feito por um blogueiro da oligarquia
Gilberto Lima
O pré-candidato ao governo do Maranhão
pela oposição ao grupo Sarney, Flávio Dino, tem transitado bem entre todos os
pré-candidatos à presidência da República. Essa facilidade mostra que políticos
de todos os matizes sentem que Dino encarna o sentimento de mudanças na
política maranhense. Essa movimentação do comunista tem causado incômodo a
escribas da oligarquia. Um deles – talvez o mais preocupado com os sopros dos ventos
da mudança – pergunta: “A mudança de Flávio Dino se dará com Dilma, Aécio ou
Eduardo Campos?”. Muito fácil responder: a mudança se dará com o povo, espoliado,
cansado de abandono e da falta de perspectivas em um estado tão promissor, mas
que é vítima do massacre imposto pela oligarquia cinquentona.
Independente de qual candidato a presidente subirá
ao palanque da oposição maranhense, o mais importante é a capacidade de Dino de conduzir o
processo de mudança que pode colocar o Maranhão no rol dos mais desenvolvidos
do país. Não será uma tarefa fácil, diante do caos implantado ao longo de cinco
décadas de abandono. São muitos os
desafios. Um deles é a dívida do estado, aumentada em bilhões nesses últimos
anos do governo da oligarquia. Um empecilho nos primeiros anos de governo. É aí
que o novo governador precisará buscar ajuda do presidente eleito para
renegociar essa dívida. Portanto, qualquer que seja o presidente eleito, o novo
governador do Maranhão terá as portas abertas para parcerias que ajudem a
alavancar as mudanças para tirar o estado do atraso.
Nenhum outro pré-candidato ao governo do
Maranhão tem mostrado a desenvoltura de Flávio Dino em articulações e conversas
com os pré-candidatos à presidência. Tem o respeito de todos pela sua história
de atuação política na Câmara Federal, nas funções de juiz federal e como
presidente da Embratur. Abre portas pela sua competência e facilidade de buscar
o entendimento e o diálogo com as mais diversas correntes políticas. Isso é
incoerência, acender uma vela para Deus e outra para o diabo? Obviamente que
não. Assim, agem os que vislumbram um futuro promissor para o povo do Maranhão e
trabalham com responsabilidade para conduzir esse processo. Outra coisa: qual o
pré-candidato à presidência que não quer estar no palanque de quem lidera todas
as pesquisas com mais de 40% de vantagem para seu principal adversário?
Em suma, quanto mais apoios se somarem
ao projeto da oposição a Sarney melhor para a mudança irreversível que está em
curso na política maranhense. Isso preocupa aos que se acham donos do Maranhão.
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