Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Mesmo com mudança de nome, candidato da oligarquia Sarney despenca e tem maior rejeição em pesquisa

Gilberto Lima


Enquanto blogueiros da oligarquia comemoram os 12% de Edinho Lobão na pesquisa Data M, por ter sido lançado como pré-candidato há poucos dias, a verdade dos números mostra uma queda, em relação aos últimos levantamentos. O ex-pré-candidato Luís Fernando Silva estava no patamar de 20% da preferência do eleitorado. Agora, o candidato da oligarquia está com apenas 12% dos votos. Uma perda de 8% dos votos. Então, pelos números apresentados, o candidato da oligarquia está em declínio.

Outro fato que merece destaque é o alto índice de rejeição do candidato da oligarquia. 35% dos entrevistados rejeitam Edinho Lobão. Um percentual elevado que mostra o desgaste do grupo que governa o Maranhão há 49 anos. Geralmente, quem tem o maior índice de rejeição, não vence eleição.

Apesar de dizer que representa a ‘verdadeira renovação’, Edinho Lobão é apenas o continuísmo do atraso que levou o Maranhão ao fundo do poço. Ele representa os interesses não do povo maranhense, mas dos negócios das famílias Sarney e Lobão. Uma eleição de Lobinho para o governo, aumentaria o ônus para os cofres do estado. Em vez de manter somente os negócios da família Sarney, teria que bancar também os negócios da família Lobão. Com Lobinho, os esquemas com empreiteiras serão ampliados, aumentando os custos de obras públicas.

Quando diz que vai administrar o estado com uma visão empresarial, quer dizer que vai adotar uma política neoliberal, onde empresas privadas podem ter participação maior na administração pública, através de PPs, terceirização ou mesmo de privatizações dos serviços. Nesse rol, a Caema-Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão pode estar ameaçada, como empresa pública. Com Edinho, e sua visão empresarial, a companhia corre o risco de ser privatizada. Na contramão de Lobinho, o pré-candidato Flávio Dino já assegurou que, em seu governo, a Caema continuará pública e que, em vez de privatizá-la, vai fazer investimentos para recuperá-la, pois será importante para a execução do programa “Água para todos”.

Outro equívoco de Lobinho é quando diz que grupos políticos de oposição têm puxado a autoestima do maranhense para baixo e que vai trazer de volta o orgulho de ser maranhense. Na verdade, quem baixou  a autoestima dos maranhenses, ao longo de cinco décadas de descaso, foi o grupo político do próprio pré-candidato. Quem pode ter autoestima elevada e se orgulhar do Maranhão com essa miséria que grassa de norte a sul, de leste a oeste? Como o trabalhador, desempregado, sem perspectivas, que tem que buscar sobrevivência em outros estados, vai se orgulhar de ser maranhense? Quem é o culpado por esse cenário desolador? Os grupos de oposição ou o grupo político de Edinho Lobão?


Com a palavra, o povo do Maranhão, que vai ter, agora em 2014, mais uma oportunidade de mudar essa realidade.

2 comentários:

  1. Penso que quanto mais maranhenses se manifestarem contra a manutenção do grupo que explora esse estado, maiores serão as chances do povo sair vitorioso. Precisamos eliminar a oligarquia que humilha o povo do Maranhão. Precisamos inclusive, eliminar políticos novos, mas que são totalmente comprometidos com os representantes do grupo dominante. Acho que é hora dos maranhenses criarem vergonha e se lembrarem que até o seu direito de escolha, foi roubado pelo grupo sarney (golpe via TSE). Acho que só esse fato, já seria suficiente para revoltar os maranhenses e levá-los a promover a maior derrota à família dos ratos da ilha do curupu.

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  2. Sem tomar partido de nenhum nem outro, mas se o candidato da familia Sarney fala em privatizar essas empresas publicas ineficientes que so presta serviço a corrupção e o descaso, eu acho que ele esta certo, todas as empresas que foram privatizadas ate hoje no país se mostraram muito mais eficientes, se ainda os serviços não de qualidade que o povo merece e paga novamente é culpa do governo com as fiscalizações de má qualidade e comprometidas pela corrupção.

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