Rádio Voz do Maranhão

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Sepultamento do advogado Brunno Soares é marcado por comoção e revolta

Amigos de Brunno Soares cantam trechos 
da música "A Amizade"

O corpo do advogado Brunno Matos, assassinato no início da manhã de segunda-feira, após a festa de comemoração da vitória do senador eleito Roberto Rocha, foi sepultamento no cemitério do Gavião.

“Quero chorar o seu choro. Quero sorrir seu sorriso. Valeu por você existir, amigo”. Foi cantando trechos da música ‘A Amizade', do grupo de pagode Fundo de Quintal, que amigos e familiares se despediram do advogado Brunno Soares, no cemitério do Gavião, na manhã desta terça-feira (07), onde seu corpo foi sepultado.

Além de advogado, Brunno tocava cavaquinho e sempre participava de rodas de samba e pagode com amigos. Os pais Rubem Soares e Esmeralda, muito abalados com essa tragédia, amparados por amigos, voltaram a lamentar a morte prematura de Brunno  que estava cheio de sonhos e planos. Voltaram a cobrar justiça e que os assassinos não fiquem na impunidade.

Em conversa com o blog, um tio do advogado assassinado disse que Alexandre Soares, 24 anos, irmão de Brunno, continua em recuperação na UTI do Hospital São Domingos. Apesar da gravidade de seu estado de saúde, pois a perfuração prejudicou o intestino, ele apresenta estado de consciência e pergunta pelo irmão.

“Pelo relatos dos sobreviventes, no momento em que deixavam o local da comemoração, os jovens se depararam com o elemento Carlos Marão quebrando os retrovisores e danificando veículos. Bruno perguntou o porquê daquela atitude. Foi o suficiente para começarem as agressões. Brunno foi imobilizado e atingido por facadas, desferidas pelo assassino e auxiliado por outra pessoa que seria Diego Polary, que mora na mesma residência do agressor, ao lado da casa onde a festa de comemoração foi realizada. Alexandre foi golpeado quando interveio para socorrer o irmão. As agressões somente cessaram depois que a faca ficou cravada nas costas de outro amigos que também fez intervenção. Além da prisão do assassino, é preciso colocar Diego Polary cara a cara com os sobreviventes, pois ele diz pelas redes sociais que não participou desse ataque covarde", diz um tio de Brunno.

Outros dois sobreviventes desse ataque devem prestar novos depoimentos na tarde desta terça-feira(07).




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