Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Fim da Era Sarney: Saúde do MA sofre desabastecimento e risco de evasão de funcionários

A incerteza vivida pelos servidores da Saúde é tamanha que muitos médicos plantonistas cogitam suspender seus trabalhos por medo de calote no último mês do governo Roseana Sarney / Arnaldo Melo.

do Blog do Raimundo Garrone

Vem de Peritoró um dos mais tristes relatos sobre a herança maldita que está sendo deixada pelo Governo Roseana Sarney. Faltam os equipamentos básicos nos hospitais para o atendimento de pacientes em diversos municípios do Maranhão. O relato do médico plantonista daquela cidade no final de semana dá uma ideia do que o Maranhão vem ~passando nos últimos dias do Governo de Roseana Sarney.

Um paciente com sangramento grave chegou ao hospital de Peritoró na noite do último sábado para receber atendimento. Foi perfurado com arma branca (provavelmente uma faca) na região do tórax e do abdômen, levando a intensa perda de sangue durante a noite. Mas o caso não podia ser estancado devido à falta de um dreno.

Sem o equipamento primordial para atendimentos de emergência, o médico precisou improvisar com outros materiais para garantir que o paciente sobrevivesse. Pegou um frasco, uma mangueira de borracha e um esparadrapo e atendeu o paciente, garantindo que ele tivesse um atendimento precário, mas fundamental para preservar sua vida.

O caso foi relatado nas redes sociais de vários médicos que prestam atendimento ao Governo do Estado. Nos meses de outubro e novembro, os servidores na área de Saúde sofreram com o atraso nos pagamentos de seus salários, culminando em pronunciamento do então secretário de Saúde, Ricardo Murad, que não se comprometeu a quitar os serviços do mês de dezembro.

A incerteza vivida pelos servidores da Saúde é tamanha que muitos médicos plantonistas cogitam suspender seus trabalhos por medo de calote no último mês do governo Roseana Sarney / Arnaldo Melo.

Essa situação atinge, mais do que servidores, pessoas que necessitam de atendimento médico nos hospitais do Maranhão. É preciso que o governo que finda tenha responsabilidade com seus funcionários, mas acima de tudo com o povo. Não pode imperar o “salve-se quem puder” no fim de uma era que durou 50 anos e deixar ao povo problemas e falta de assistência.

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