Rádio Voz do Maranhão

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Procurador cria grupo para analisar ações contra políticos citados na Lava Jato

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Integrantes vão trabalhar em conjunto com força-tarefa da operação da PF que investiga esquema de desvios na Petrobrás
 
ERICH DECAT - O Estado de S. Paulo

Brasília - O procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, determinou a criação de um grupo de trabalho para auxiliá-lo na análise dos desdobramentos dos processos referentes à Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Parte das ações será julgada pela Suprema Corte em razão do suposto envolvimento de parlamentares no esquema de desvios ocorridos na Petrobrás. O ministro Teori Zavascki é o responsável pelos processos no STF.

O grupo de trabalho, criado por meio de uma portaria por Janot, vai trabalhar nos próximos seis meses em paralelo à força-tarefa já instituída para tratar da investigação em curso na primeira instância da Justiça Federal do Paraná. Os dois grupos atuarão em cooperação.

Oito membros integram o grupo: os procuradores regionais da República Douglas Fischer e Vladimir Aras; os procuradores da República Bruno Calabrich, Fabio Coimbra e Rodrigo Telles de Souza; e os promotores de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Sergio Fernandes e Wilton Queiroz. O coordenador do grupo será o procurador regional Douglas Fischer.

Em dezembro, conforme mostrou o Estado, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa citou, em depoimentos concedidos à Lava Jato, uma lista de 28 políticos que, segundo ele, seriam beneficiários do esquema. A relação ministro e ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT), deputados, senadores, governador e ex-governadores. Sobre vários políticos, o ex-diretor da estatal apenas mencionou o nome. Não revelou valores que teriam sido distribuídos a eles ou a suas agremiações.

Os 28 nomes são exclusivamente de políticos que teriam sido beneficiários dos negócios da diretoria de Costa. A Polícia Federal e a Procuradoria da República trabalham com outros nomes de políticos que se relacionavam com os ex-diretores da estatal Renato Duque (Serviços) e Internacional (Nestor Cerveró).

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