De acordo com informações de policiais que
participaram das diligências, logo após a chacina que terminou vitimando o
policial militar Max Muller R. de Carvalho, de 27 anos, o Serviço de
Inteligência, GTM e equipes Albatroz passaram a levantar informações sobre os
autores do crime. Um desses elementos seria “Nal Panaquatira. De posse de
informações de onde ele poderia estar escondido, os policiais fizeram cerco às
casas da mãe e de uma companheira dele
Durante abordagem na 2ª Travessa Alcione, Vila
Alcione, em São José de Ribamar, “Nal Panaquatira” empreendeu fuga pelos fundos
da casa, de arma em punho e atirando contra os PMs. Ele foi alvejado com três
tiros no tórax. Foi socorrido, mas morreu ao dar entrada no Socorrão II. Com “Nal”,
os policiais apreenderam um revólver calibre 38, com seis munições, sendo que
três estavam deflagradas. A arma foi apresentada no plantão da Delegacia da
Cidade Operária, durante o registro de ocorrências pelos policiais que
participaram do cerco a “Nal Panaquatira”.
No local do tiroteio, em Panaquatira, morreram o PM Max Muller R. de Carvalho, Alexsandro Vieira de Carvalho e um dos assaltantes. Ananda Brasil Meireles, de 20 anos, morreu no Socorrão II.
A polícia continua diligenciando para prender os
outros integrantes da quadrilha que teriam assaltado mais duas residências na
noite de ontem na região de Panaquatira. Há vários dias, moradores da região
vêm sendo vítimas de assaltos.
Uma dessas vítimas disse que, desde a invasão de seu
sítio em Panaquatira, as filhas estão com trauma e têm medo de abrir o portão
da casa à noite. “Desde o ocorrido, não tivemos mais condições psicológica de
ir a Panaquatira. Minhas filhas até hoje não vão abrir o portão da casa à
noite, com medo de ladrão. Não reconheci pelas fotos, mais parecem ser os
mesmos, pela forma de agir e pelo armamentos. Lamentável! Panaquatira não merece, e vidas se foram por
nada!”, desabafa.
Velório e sepultamento do PM
O corpo do policial Max Muller está sendo velado na
Igreja Batista em Jardim, na Avenida 2, lote 01, nas proximidades do CAIC, no
Jardim América. O sepultamento será no Cemitério Jardim da Paz, às 9h desta
segunda-feira(25).
O Cel. Sá, através de redes sociais, disse que a PM
está de luto. “Nossos sentimentos à família do Max Miller e da família Policial
Militar. “A PM não deixará que os autores andem livremente sem pagar o que
devem à justiça. Policiais Militares, precisamos um do outro para nos mantermos
vivos e fortes. Conto com vocês!”, disse o coronel Sá.
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