O governador Flávio Dino determinou a
criação, no âmbito da Secretaria de Tranparência e Controle, de uma força
especial para fiscalizar in loco todas as obras construídas com recursos do
governo do Estado. A denominada FETRACON-Força Especial de Transparência e
Controle é constituída de auditores e técnicos que já estão executando a
fiscalização de diversas obras pelo interior do Estado. A coordenação geral dos trabalhos é do secretário da STC, advogado Rodrigo Lago.
Objetivo da FETRACON é verificar se as
obras foram e estão sendo executadas conforme os projetos executivos e se os
valores empregados correspondem à realidade e se estão conforme as tabelas de
valores da construção civil, por exemplo. Existem suspeitas de superfaturamento
em muitas obras executados com recursos do Tesouro Estadual, principalmente na
gestão passada.
Pelas informações, no município de
Coroatá, somente no ano de 2014, teriam sido gastos R$ 2.300.000,00 (dois
milhões e trezentos mil reais) em obras de melhoria de estradas vicinais.
Inicialmente o valor previsto era de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), mas foi elevado à cifra de R$
2,3 milhões. Em algumas prestações de contas, foram colocadas nos relatórios imagens que
podem ter sido feitas em photoshop para comprovar a execução dos serviços. Diante de dúvidas, a Fetracon entra em ação.
Suspeita-se que parte desse montante
tenha sido desviado para campanha eleitoral. Um dos pagamentos foi feito a uma
empresa no dia 17 de setembro de 2014. No dia 1º de outubro a empresa
beneficiária teria feito doação a um determinado candidato a deputado estadual.
O mais incrível é que os auditores que
fazem parte da Força de Transparência tiveram que buscar processos das obras de
algumas estradas vicinais na casa de uma liderança política de Coroatá.
Acabou o período de impunidade, onde
prefeitos se apropriavam de recursos públicos destinados a melhoramentos de
estradas vicinais. Na verdade, ao longo
de vários anos, essas estradas vicinais foram transformadas em verdadeiros sumidouros de recursos.
Vamos ver da veracidade do artigo. CODÓ DEVE SER, IMEDIATAMENTE, FISCALIZADO. Aqui osdesvios são VISTOS e nada acontece.
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