Os detentos do presídio de Pedrinhas
trabalham na implantação de uma fábrica de bloquetes de concreto. A experiência
é o início do trabalho que visa dar ocupação aos sentenciados, como forma de
reduzir a ociosidade no sistema prisional.
O material produzido será utilizado nas
construções e reformas de todas as unidades prisionais do Maranhão. No futuro,
com a implantação de mais uma fábrica de bloquetes, a meta é produzir material
que possa ser utilizado em todas as construções executadas por outros órgãos e
secretarias do Estado, como Educação e Infraestrutura.
Além da fábrica de bloquetes, a meta da
SEJAP é instalar outras oficinas para ampliar as atividades de produção, como
confecção de fardamento, vassouras e outros objetos. Nos próximos dias, será
instalada uma estrutura de lava-jato para lavagem de carros da secretaria.
Segundo o secretário, os equipamentos necessários já foram adquiridos.
Está projetada, ainda, a construção de
uma oficina mecânica dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, com
aproveitamento da mão-de-obra de mecânicos que cumprem pena e abertura de oportunidade
para qualificação profissional. Com isso, os veículos da Sejap passarão a ser
consertados na oficina do presídio, reduzindo custos com manutenção.
Segundo o secretário da SEJAP, Murilo
Andrade, 20% dos detentos já desenvolvem algum tipo de atividade laboral dentro
dos presídios. A meta, ao longo de quatro do governo Flávio Dino, é chegar a um
percentual de 50% dos apenados desenvolvendo algum tipo de atividade. Segundo
ele, essa é uma forma de fazer com que a tensão dentro das unidades seja
diminuída, reduzindo a possibilidade de conflitos. Além disso, quando em
atividade, os detentos têm a pena reduzida. Para cada três dias trabalhados, é
reduzido um dia da pena.
Veja o vídeo dos detentos em atividade na fabricação de bloquetes.
Valeu a iniciativa.
ResponderExcluirO Trabalho é remunerado?
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