Flávio Dino reage a ataques e diz que a oligarquia só fala em 'crise', 'violência' e intrigas

Desde que perderam o poder e seus privilégios, a oligarquia só fala de "crise", "violência" e intrigas. Não tem agenda, propostas, nada", disse o governador em referência a ataques diários da mídia sarneisista.

Será que esses ataques seriam por conta da onda de combate à corrupção e pela revelação de desvios de recursos públicos na gestão Roseana Sarney?

Gilberto Lima

É público e notório que a oligarquia Sarney faz uma campanha sistemática contra o governo Flávio Dino, através de seus veículos de comunicação. Os aliados do clã Sarney não são capazes de reconhecer os avanços que o Maranhão vem experimentando em apenas nove meses do novo governo. Não têm coragem de culpar o passado sombrio pelos péssimos indicadores ainda apresentados pelo Maranhão. Pra eles, o novo governo, que não para de anunciar novas ações a cada dia, deveria resolver todos os problemas do Estado em apenas nove meses. Todos sabemos que a ‘herança maldita’ é pesada demais. São problemas em todas as áreas, principalmente na saúde e segurança pública.

Esse ódio da oligarquia pode ser por conta da onda de moralização implantada pelo governador Flávio Dino, tendo como prioridade o combate firme à corrupção. Através da Secretaria de Transparência e Controle, comandada pelo advogado Rodrigo Lago, o governo está revelando ‘os podres’ da gestão desastrosa de Roseana Sarney nas mais diversas pastas.

Na Saúde, por exemplo, o esquema de construção de 72 hospitais do programa ‘Saúde é Vida’ desviou milhões dos cofres públicos. Só para o ‘hospital fantasma’ de Rosário foram mais de R$ 4 milhões em terraplanagem, a primeira fase. No esquema de contratação de empresas para a execução de projetos de hospitais os desvios chegariam a R$ 17,5 milhões. Os envolvidos – incluindo o ex-secretário Ricardo Murad – estão com bens bloqueados pela Justiça.

Neste fim de semana, revela-se a constatação de desvios de mais de R$ 4 milhões da Secretaria de Indústria e Comércio, na gestão de Maurício Macedo.

Outro fato que desperta ódio da oligarquia é a revelação do suposto envolvimento de Roseana Sarney, Edison Lobão e João Abreu com esquemas de recebimento de propinas. Não conseguiu digerir a prisão de João Abreu, ex-secretário da Casa Civil e braço direito do casal Jorge Murad/Roseana, apontado como o intermediário da propina de R$ 3 milhões no acerto de pagamento de precatórios à Constran.

O que resta à oligarquia, diante de tanto lamaçal revelado pelo novo governo? Apenas estrebuchar e partir para o ataque através de seus veículos de comunicação. Uma tentativa de jogar a população contra o governo da mudança.

Mais uma vez, indignado com essa campanha sistemática contra seu governo, Flávio Dino voltou a dar recados duros àqueles que sonham com o fracasso da luta em reverter a situação caótica deixada pela oligarquia.

Confira o que escreveu o governador nas redes sociais na noite de sábado.

Creio que o Maranhão é o único Estado em que há um grupo político explicitamente contrário a concursos e processos seletivos públicos.

Desde que perderam o poder e seus privilégios, a oligarquia só fala de "crise", "violência" e intrigas. Não tem agenda, propostas, nada.

Tentam até fraudar a realidade inventando que a criminalidade aumentou, quando aconteceu exatamente o oposto, como as estatísticas provam.

A violência cresceu muito no passado, assumimos em situação de absoluto descontrole, dentro e fora de Pedrinhas. E hoje estamos melhorando.

Acho curioso quando querem debater segurança sem analisar série histórica de estatísticas. Tal análise é feita assim no mundo inteiro.

Sei que ainda temos muitos crimes, mas o número está caindo, na maioria dos casos. E vai cair mais ainda. Basta comparar com 2014.

Estamos ampliando número de policiais militares e civis. Aumentamos a remuneração e fizemos promoções. E agora vamos comprar mais viaturas.

A verdade é que tenho inveja de Kubitschek, que se propôs a fazer 50 anos em 5. No Maranhão temos que fazer 4 séculos em 4 anos. Difícil...

Difícil, mas essa é a meta que nos move: em 4 anos, percorrer agendas dos séculos 18, 19, 20 e 21, que não foram atendidas antes no Maranhão.