Rádio Voz do Maranhão

terça-feira, 24 de novembro de 2015

EXCLUSIVO! Família do advogado Brunno Matos contrata perito do ‘caso Bernardo’; ele concede entrevista coletiva nesta quarta-feira em São Luís

O objetivo da família é descobrir se houve algum tipo de ‘falha’ no inquérito que investigou a morte do advogado, assassinado na madrugada do dia 06 de outubro de 2014, no fim da festa de comemoração da vitória de Roberto Rocha ao Senado, no Olho D´Agua. Perito concede entrevista coletiva nesta quarta-feira (25)
Perito chileno está no local do crime, no Olho D´Agua, neste momento
Brunno Matos
A família do advogado Brunno Matos decidiu contratar o perito Sérgio Hernandez Saldias, que está no caso da mãe do garoto Bernardo que foi assassinado pela madrasta, em abril de 2014, no Rio Grande do Sul. Ele é chileno, com um currículo vasto, já tendo atuado em muitos casos de repercussão nacional.

O objetivo da família é descobrir se houve algum tipo de ‘falha’ no inquérito que investigou a morte do advogado, assassinado na madrugada do dia 06 de outubro de 2014, no fim da festa de comemoração da vitória de Roberto Rocha ao Senado, no Olho D´Agua.

Na verdade, o perito já estuda o caso ‘Brunno Matos’ há alguns meses. Todo o material disponível sobre o crime foi encaminhado pelos advogados ao perito. Ele veio a São Luís para apresentar a conclusão do trabalho de perícia.

Neste momento, o perito está no local do crime, no Olho D´Agua, acompanhado do advogado Melhem Saad e de Alexandre Soares, irmão do advogado assassinado e que foi esfaqueado no dia do crime.

Maiores detalhes desse trabalho do perito serão repassado à imprensa em entrevista coletiva marcada para esta quarta-feira (25), às 16h, na sala 524, no Edifício Office Tower, no Renascença.

Nessa entrevista coletiva o perito deve falar sobre as principais falhas na apuração do crime. Dentre elas, destacam-se: ausência da perícia no Local; os PMs que atenderam a ocorrência não preservaram nem isolaram o local de crime; vestígios e indícios foram perdidos na omissão do exame do local, pois esse é o ponto de partida de toda investigação criminal; ausência de exame de lesões em Diego Polary; ausência de busca e apreensão de indícios na residência de Carlos Marão; não foram coletadas as roupas de Diego Polary para busca de indícios biológicos, pelos, etc.; as manchas de sangue no local de crime não foram analisadas, por quanto sua correta interpretação permite determinar posição da vítima, autor e movimentos realizados pelos mesmo no local; as roupas de Brunno, Alexandre e Kelvin não foram coletadas para busca e indícios do autor das lesões; o caso está sobre a base das provas testemunhais, deixando de produzir prova material; e o exame de DNA na faca. Deve destacar, ainda, a reprodução simulada dos fatos.

Acusados aguardam julgamento em liberdade

Os acusados Humberto Marão, Diego Polary e João José vão a Júri Popular, mas aguardam julgamento em liberdade. O vigia João José estaria sendo pressionado por Humberto Marão a assumir toda a culpa pelo crime quando da realização do julgamento.

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