Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Funcionários da Rádio Capital passam por dificuldades e ameaçam fazer denúncia coletiva ao Ministério Público do Trabalho

Funcionários dizem que o senador Roberto Rocha está  'fugindo' deles e ninguém informa nada sobre a situação da emissora.
Ministério Público do Trabalho pode ser acionado na próxima semana por funcionários.

Por Gilberto Lima
 
Roberto Rocha 'foge' dos funcionários da Rádio Capital
Os funcionários da Rádio Capital AM, de propriedade da família do senador Roberto Rocha, estão passando por sérias dificuldades financeiras. Muitos estão com dívidas em atraso e com dificuldades até para comprar alimentação.

Fora do ar há mais um mês, devido a corte no fornecimento de energia para os estúdios, no Marcus Center, a emissora passa por um de seus piores momentos por conta de uma administração familiar desastrosa.

O que mais impressiona é que esse descaso se deu logo após a eleição de Roberto Rocha ao Senado. Até parece que somente queriam tirar proveito da emissora e de seus profissionais para assegurar a vitória de Rocha. Agora que está eleito e numa situação financeira melhor, resolveu abandonar todos à própria sorte. O pior é que não há perspectiva de a emissora voltar ao ar logo. Segundo funcionários, a ‘diretora’ Amanda Rocha, filha do senador, evita recebê-los para algum tipo de conversa.

Com dois meses de salários em atraso e sem receber a primeira parcela do 13º salários, os funcionários ameaçam procurar um Ministério Público do Trabalho, na próxima semana, para formalizar uma ação coletiva contra a emissora. Alguns funcionários alegam que estão há seis anos sem receber e sem gozar férias. Para complicar ainda mais a situação, a rádio estaria devendo encargos trabalhistas desde 2010, sem depositar o FGTS e o INSS, segundo informações repassadas ao blog. Mesmo assim, consegue receber dinheiro público por veiculação de publicidade. De que forma consegue receber, se há necessidade de apresentação de todas as certidões negativas?

Os que trabalham no transmissor estariam em situação irregular há vários anos, pois não têm carteira assinada e nem contrato de prestação de serviços. São vigias e cumprem jornada normal de trabalho, quando o correto seria trabalhar 24h e folgar 48h. Como trabalham em área de grande irradiação, deveriam, ainda, ter direito à insalubridade. Dizem que o ambiente de trabalho é de total insalubridade. Isso pode ser considerado como trabalho escravo.

Todas essas irregularidades serão relatadas por funcionários ao MPT em denúncia contra a emissora, possivelmente na próxima semana.

Com a palavra, a direção da emissora do senador Roberto Rocha (PSB).

2 comentários:

  1. Os funcionários da Rádio Capital estão todos recebendo pelo Estado. Todos fizeram campanha para Flávio Dino. Então não estão passando fome… Esse atraso é o que merecem por serem puxa-saco!. Não estavam enganados que os ROCHAS são caloteiros, arrogantes e tudo mais...

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