Rádio Voz do Maranhão

sábado, 23 de julho de 2016

Eduardo Cunha diz que ficará “conhecido por derrubar dois presidentes”, afirma colunista

“Ficarei conhecido por derrubar dois presidentes do Brasil.” De acordo com a coluna Radar Online, no site da revista Veja, essa frase de efeito foi dita pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a um interlocutor, que teria saído apavorado de uma conversa recente com o peemedebista.

Réu em dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato, o político estuda assinar um acordo de delação premiada, de acordo com fontes do jornal O Estado de S. Paulo. Oficialmente, porém, Cunha nega essa intenção e diz que “não praticou crime nenhum e não tem o que delatar.

O deputado afastado pelo STF em maio enfrenta, há nove meses, processo de cassação. Aprovado no Conselho de Ética e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), agora terá que ser votado em plenário. Cunha é acusado de mentir à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ao afirmar que não tinha contas no exterior.

Essa semana foi divulgado o conteúdo de mensagens do celular do ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo, em que a Polícia Federal encontrou referências a três encontros entre o empreiteiro e o então vice-presidente Michel Temer (PMDB) nos anos eleitorais de 2012 e 2014, intermediados pelo deputado afastado. Em uma das mensagens Cunha afirma que Temer “cansou de esperar” o empreiteiro.


Eduardo Cunha era presidente da Câmara quando decidiu abrir o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Foi ele quem conduziu a sessão de votação da admissibilidade do impedimento em plenário, em que votou contra a petista e disse: “Deus tenha misericórdia da Nação”.

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